domingo, 30 de novembro de 2008

A vi usando chapéu.
Devido a isso, pensei, ela chamou minha atenção.
Mesmo tendo um rosto limpo, cabelos lisos e movimentação contagiante na nossa área comum.
Mas ela tirou o chapéu.
E o rosto dela tornou-se ainda mais limpo, seus cabelos ganharam mais linhas e sua movimentação acabou por atrair ainda mais minha atenção.
Aquele chapéu fazia era esconder sua graça.
Após tira-lo, pude ver que realmente era bonita.





Falando em coisa bonita e cheia de graça, ontem, dia 29, a TV Globo passou mais um ótimo programa em péssimo horário, o Som Brasil.
O homenageado da vez foi o nosso saudoso Antonio Carlos Brasileiro Jobim. O Tom Jobim. Ou simplesmente Tomzinho, como Vinicius se referia ao maestro.
Depois escrevo um texto aqui falando apenas de Tom.
A respeito do programa, não posso comentar.
Por que?
Se manifeste quem suporta esperar um programa que inicia após o término do programa de Jô Soares.
Assistirei assim como o Som Brasil de Djavan, Gonzaguinha, Vinicius e Noel, gravados pelo querido Victor.
O horário bom da Globo passa novelas.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Bem, Amigos!


Quando Galvão Bueno, da Rede Globo de Televisão, durante a transmissão de uma partida de futebol da seleção brasileira, narra friamente uma troca de passes globalizada, é de partir o coração. No último amistoso da equipe, contra o time de Portugal, mais uma vez Galvão explicitou a falta de identidade que nós, que vivemos no Brasil, temos para com a nossa seleção. Reproduzo, aqui, o trecho que me inquietou durante a transmissão do jogo:
“Maicon, jogador da Inter de Milão, da Itália, passa a bola para Anderson, que atua no Manchester United, da Inglaterra, que agora toca para Kaká, astro do Milan, da Itália, é um time repleto de estrelas!”
Achei interessante porque não é a primeira vez que ouço essa descrição globalizada de uma troca de passes por Galvão Bueno. Se vocês repararem, todo jogo do Brasil ele faz isso. O que interessa, para um torcedor são paulino, flamenguista ou cruzeirense, se o fulano joga no Milan, ou beltrano atua no Barcelona? Eles estão defendendo o nosso país.
A falta de interesse cada vez maior dos torcedores brasileiros com a seleção, muito se deve pelo fato de que praticamente todos os jogadores convocados atuarem fora do país. Um dos atrativos para os brasileiros, durante as partidas do Brasil, é ver o jogador do seu clube que foi convocado atuar. Claro que não é só isso, mas isso também esfria os ânimos.
Há muito tempo a globalização econômica e cultural atingiu o futebol. Cada vez menos ídolos se tornam em clubes nacionais. Uma temporada mediana em terras tupiniquins já é o suficiente para o jogador expandir o talento brasileiro em proporção mundial.
Discussões acerca da nossa seleção sempre hão de existir. Sendo ela campeã da copa, ou perdendo jogos teoricamente simples em casa, a paixão do torcedor sempre falará mais alto. Mas eu, um torcedor apaixonado como qualquer outro, me sinto no direito de sentir uma punhalada no peito, ao saber que hoje “Carlos Alberto Torres seria jogador da Inter de Milão, da Itália, Gérson atuaria no Manchester United, da Inglaterra e Pelé, seria astro do Milan, da Itália”. E uma das culpadas por isso é a Globo, onde atua o nosso Galvão Bueno.

domingo, 9 de novembro de 2008

8:00 am



Levantei-me da cama. Estiquei-me. Olhei-me contra o espelho. Banhei a face na pia:

Mais um dia está começando.

Abro a janela, como de costume, para recepcionar o novo dia que surge.
Imediatamente o sol invade meu quarto. As árvores e flores estão volumosas de vida, os pássaros ao redor cantarolam sem pausa, um discreto arco-íris e um show de borboletas ensaiam um espetáculo colorido. Com a vista turva de luz e êxtase, aprecio o dia excepcionalmente lindo que se inicia. Isso não é comum nesta estação do ano:

Fabiana está voltando.