sábado, 5 de julho de 2008

Entrelaçando os meus ouvidos, Entrelaçando o vento


Dizem que, qualquer som emitido, ali daquele penhasco, ecoa.

Eu sempre achei eco uma coisa doida.

Imagine só: Você faz um barulho e, ele fica ali, ressoando, ressoando, ressoando... Flutuando, completamente perdido no horizonte, entrelaçando o vento, invisível, descompassado e poético.
O Eco é uma coisa doida.
O Eco é lindo.

Dessas coisas que só a natureza mesmo.

Por falar nisso, tem o nome de uma pessoa, nesse mesmíssimo instante, ecoando por entre meus ouvidos.

Será que, a individua, conseguiu chegar até aquele penhasco e gritou por mim?
Ah!... Se fosse!...

Naquele penhasco isolado, ecoaria a voz mais doce que por ali gritou. Flutuando, descompassada, entrelaçando os meus ouvidos, a deriva nos ventos, ventos, ventos, ventos...

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