terça-feira, 7 de outubro de 2008

O trio que deixou saudade


Juventude: Ousadia, inovação, distorção, dissonância, irreverência, rock and roll.

A maior banda brasileira de rock de todos os tempos, atende pelo nome de Mutantes.

O trio, formado por Arnaldo Baptista, Sérgio Dias e Rita Lee é com justiça até hoje reconhecida mundialmente como a mais criativa e dinâmica que nós já tivemos. Eu, particularmente, sou fã de toda a trajetória deles. Desde o seu início, quando fizeram parte da tropicália –participando, inclusive, de festivais de mpb e da gravação do antológico “Tropicália ou Panis Et Circenses” -, de sua fase psicodélica e progressiva.

O auge da banda foi durante a década de 70, com a gravação de “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado”, “Jardim Elétrico” e “Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets”. Após a saída de Rita Lee, ainda no início da década de 70, por motivos até hoje não bem esclarecidos, a banda abraçou de vez o rock progressivo. Entretanto, por motivos de desentendimentos internos, com a gravadora e envolvimento com drogas (principalmente por parte de Arnaldo), o grupo passou por uma crise.

A banda até hoje está aí. De sua formação original, apenas Sérgio ainda integra. Mas, evidentemente, sua formação original deixa saudades. Este blogueiro certamente é igual a muitos fãs que, fazendo um exercício de imaginação, fantasia como seria se Rita Lee não saísse da banda, se Arnaldo não tivesse abusado tanto dos alucinógenos... Quanto som bom a mais viria para nós?

Gostei muito de Rita com o Tutti-Frutti e adoro sua carreira solo.
Até hoje gosto do som do Mutantes.
Mas, o auge de ambos, foi quando estavam juntos, transmitindo-nos rebeldia, criatividade e talento.

Um comentário:

Luara disse...

"...Há muito tempo uma mulher sentou-se
E leu na bola de cristal
Que uma menina loira ia vir de uma cidade industrial
De bicicleta, de bermuda, mutante, bonita..."

A mulher acertou, Rita Lee chegou brother =) hahah

I love you !!!