Tranco-me no quarto.
Escrevo, leio, releio, rasgo.
Nada me agrada, adjetivo toda estas linhas tortas de merda.
Rasuras feitas sem intenção de ser.
Isolo-me no quarto.
Escrevo, leio, releio, rasgo.
Não produzo nada, porém aqui me auto-exilo.
Sou covarde, não quero ver o sol hoje.
Definho-me no quarto.
Escrevo, leio, releio, rasgo.
Tenho vontade de chorar, talvez molhando estas merdas elas se tornem mais legíveis.
Estou de férias.
Escrevo, leio, releio, rasgo,
No quarto.
De fronte à janela,
De fronte à rua,
De fronte à cidade,
De fronte ao mundo.
Debruçado sobre a escrivaninha.
Meu quarto é meu mundo.
Escrevo, leio, releio, rasgo,
Meus papéis.
Escrevo, leio, releio, rasgo,
Minha história,
Minha biografia,
Minha discreta existência.
Escrevo, leio, releio, rasgo.
Nada me agrada, adjetivo toda estas linhas tortas de merda.
Rasuras feitas sem intenção de ser.
Isolo-me no quarto.
Escrevo, leio, releio, rasgo.
Não produzo nada, porém aqui me auto-exilo.
Sou covarde, não quero ver o sol hoje.
Definho-me no quarto.
Escrevo, leio, releio, rasgo.
Tenho vontade de chorar, talvez molhando estas merdas elas se tornem mais legíveis.
Estou de férias.
Escrevo, leio, releio, rasgo,
No quarto.
De fronte à janela,
De fronte à rua,
De fronte à cidade,
De fronte ao mundo.
Debruçado sobre a escrivaninha.
Meu quarto é meu mundo.
Escrevo, leio, releio, rasgo,
Meus papéis.
Escrevo, leio, releio, rasgo,
Minha história,
Minha biografia,
Minha discreta existência.
Um comentário:
Clap, clap, clap, meu caro. De verdade, palmas pra você.
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